Durante os anos de arquitetura tive contato com a realidade dos pedreiros. A minha imaginação, que partia de um lugar de abundância criativa, passou a dividir espaço com um visão materialista do mundo, e com o papel social desempenhado por outras pessoas.
Meus personagens frequentemente representam o abandono e a precariedade, ainda que misturados com a fantasia.
Procuro sempre trazer minhas experiências a um "terreno comum", rejeitando a ideia de que eu seja único em algum sentido muito estrito e particular.
As experiências se tornam comuns e compreensíveis uma vez que são compartilhadas, e não poderia ser diferente com o trabalho que desenvolvo.