Color Theory foi meu primeiro lançamento, gravado num quarto em que eu ficava no Rio de Janeiro. Foi todo produzido no Garageband, num sprint criativo que durou poucos dias. Fiquei muito satisfeito com o resultado, ainda que atribua seu sucesso a sorte. Foi o tipo de trabalho que não se repete, singular e novo, marca meu início gravando músicas.
Nenhuma delas foi escrita ou premeditada, tudo aconteceu de forma muita espontânea, sem projeto.
Gosto de priorizar a surpresa e confio que planejar pouco contribui para inovação, aqui e ali. Não rejeito o labor, mas gosto de sempre deixar espaço pra me surpreender, confiando nas circunstâncias do momento para extrair o melhor de mim, sem engessar demais as ideias ou ficar muito apegado a uma forma de prazer.
Essa leva contribui também para que mais pessoas contribuam com suas visões, e facilita bastante o trabalho colaborativo.
Color Theory é um álbum de violão com instrumentos digitais.
Meu processo ainda é muito gráfico, e em alguns casos chego a esboçar as ideias no papel antes de ter algum material sonoro. As duas formas se complementam, e em certo momento criei pictogramas para saber como conduzir uma ideia no violão. Embora não faça uso desse vocabulário recorrentemente ele fez parte de um momento importante de sedimentação das ideias, e ainda me ajuda a confiar na intuição. 
Eu normalmente desenvolvo as artes das minhas músicas, cuidando de toda concepção por trás dos vídeos também. Marolas foi um single experimental de improvisos empilhados. A capa foi pintada por mim num software chamado Heavypaint, que simula materiais tradicionais e incorpora elementos digitais ao mesmo tempo, capaz de criar imagens bastante expressivas e únicas.
Tenho feito contribuições ao Youtube, e postado vídeos no meu Instagram também, numa espécie de diário onde levo minhas criações recentes e as mais antigas, também as novidades, procurando sempre valorizar o momento presente e as ideias que ele sugere.
Obrigado!
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